Setembro Verde
Câncer de Intestino
O câncer de intestino atinge preferencialmente o cólon (intestino grosso) e o reto. Na Região Sul, o Câncer de Cólon e Reto é o 3º mais frequente em homens e o 2º mais frequente em mulheres, segundo estimava de 2016 do Instituto Nacional de Câncer ( INCA).
Desenvolvimento
Os tumores desenvolvidos no intestino grosso ( cólon e reto), normalmente tem origem a partir de pólipos. Os pólipos são pequenas elevações na parede do cólon e/ou do reto e que crescem muito lentamente, são benignos e na maioria das vezes, não causam sintomas, sendo assim, pode-se levar muitos anos para se tornarem malignos. No entanto, para evitar a transformação dos pólipos em tumores malignos, eles devem ser detectados e removidos precocemente através da colonoscopia.
Fatores de Risco
•Homens e mulheres acima de 50 anos;
•Histórico familiar ou pessoal de pólipos ou câncer do intestino;
•Alimentação rica em gorduras e pobre em fibras;
•Tabagismo, álcool , diabetes melitus, carne vermelha;
•Obesidade, sedentarismo;
•Predisposição genética;
•Doenças inflamatórias crônicas do intestino;
Normalmente a maioria das pessoas não apresentam nenhum dos fatores acima citados, mas podem assim mesmo desenvolver o Câncer de Intestino
Sintomas
•Na fase incial pode ser assintomática;
•Sangramento ao evacuar;
•Alteração no hábito intestinal ( diarréia ou prisão de ventre);
•Sensação de evacuação incompleta;
•Dor ou desconforto abdominal;
•Perda de peso, fraqueza e anemia sem causa aparente;
Caso apresente algum desses sintomas procure um médico especialista em Coloproctologia.
Prevenção
Prevenir é evitar os fatores que estão relacionados ao desenvolvimento do Câncer de Intestino, portanto siga algumas atitudes e cuidados de prevenção:
•Mantenha um estilo de vida saudável;
•Mantenha uma dieta rica em fibras com frutas, verduras, legumes e cereais integrais;
•Reduza a ingestão de gorduras e carne vermelha; Faça exercícios físicos regularmente combata a obesidade;
•Não fume;
•Evite o abuso de bebidas alcóolicas.
A atitude é prevenir, portanto recomenda-se consultar o médico especialista em Coloproctologia aos 50 anos quando não apresentar sintomas ou caso apresente algum sintoma ou fator de risco procurar imediatamente.